domingo, 23 de maio de 2010

Tecnologia e Nossos Filhos - Dois lados da Moeda





Bom gente... tenho tido tempo suficiente para me dedicar a pesquisas e reflexões a respeito de várias coisas. Uma das grandes vantagens do repouso!

Esta semana pensei muito no papel positivo e no negativo que a tecnologia pode ter na hora de servir de apoio aos pais na criação dos seus filhos.

Vamos começar pelas coisas que eu acho ruins

1. usar televisão como babá: que atire a primeira pedra quem nunca usou essa técnica, né? Às vezes você tem que fazer alguma coisa que exige um pouco mais de concentração ou cuidado e é tão bom que as crianças fiquem assistindo um desenho...

Ocorre que depois de ler mais a fundo sobre o assunto, me convenci que, em geral, mesmo com dvds bem infantis e aprovados para a idade, estamos estimulando nossos filhos ao sedentarismo, consumismo, muitas vezes, violência e à falta de senso crítico. A alternativa? Agora Helena faz o serviço de casa com quem estiver fazendo. Se alguém vai cozinhar, ela pega as panelinhas e fogaozinho dela e cozinha também. Vamos lavar a área, ela pega o rodinho dela também, e assim por diante.

2. motinhos e bicicletas elétricas: acho que nem é muito necessário falar disso, mas qual o problema da criança pedalar? Porque queremos tornar nossos filhos adultos tão cedo? Num mundo onde vivemos lutando contra colesterol alto, pressão alta, diabetes, poluição, etc., crie seu filho para ser um cidadão ativo e ecológico!

3.  computador e videogame: para mim, mais uma vez o problema é que são atividades que privam as crianças de conviverem umas com as outras no mundo real para aprenderem a lidar com suas emoções e relacionamentos. Além disso, vem de novo o sedentarismo. Isso, fora a internet que traz hoje em dia riscos já comentados de forma suficiente na mídia. Para a Helena compro folhas enormes de papel pardo e lápis de cor ou giz de cera e ela fica se distraindo desenhando ou lendo seus livrinhos.

O outro lado da moeda

1. babá eletrônica (celular e convencional): minha filha NUNCA dormiu no meu quarto! E pretendo fazer o mesmo com a Iris e a Flora. Mas isto só é possível pelo uso da babá eletrônica. Ela não tem musiquinha, luzinha,vídeo, etc. Só me avisa quando minha filha chora. Com isso, durmo tranquilamente sem me preocupar com nada. Hoje ainda tem outra facilidade... como estou desvendando o mundo maravilhoso dos smatphones, descobri um programinha que você instala e deixa o celular perto do bebê. Se ele chorar, o telefone disca para o número programado (que vai estar com você) e quando você atender escuta o choro. Legal, né? O programa é para celulares com sistema operacional Android e chama-se "Noise Alert" e aí vão duas fotinhos dele: na primeira você escolhe o número que o celular vai ligar caso o bebê chore e na segunda, escolhe o nível de ruído que deve haver para que a ligação seja realizada.


2. programas para anotar rotina: durante algum tempo agora teno pensado em como seria meio complicado manter organizadas as rotinas de três crianças. Como saberia quem tem que tomar qual remedinho, quem tem que tomar cada vacina, quem dormiu e acordou que horas? Comecei a fuçar algumas soluções. As sugestões dos livros eram de que eu mantivesse um diário para cada bebê mas isso não me pareceu muito prático pois teria que andar pela casa com três cadernetas diferentes. Pesquisei um pouco mais e descobri programas para baixar da internet e de todos, achei um prático para instalar no celular. Ele controla amamentação (inclusive em qual seio a criança mamou, cochilos, mamadeiras, trocas de fraldas, banhos,  avisa horários de medicações programadas e gera relatórios para controle dos pais e pediatras. Existem alguns que também podem ser instalados no computador. Basta procurar no Google, normalmente em inglês (baby tracking sofware). Um deles é esse aqui http://www.babblesoft.com/. O do celular (Android), chama-se Baby ESP e essa é a carinha dele: a primeira tela mostra algumas de suas funções pré-programadas e a segunda, como fica a rotina do seu bebê. Podem ser cadastradas várias crianças.




3. internet (pesquisas): Quem nunca usou a internet para pesquisar sobre alguma coisa que sentiu na gravidez, ou que seu bebê teve? Acho isso fantástico! Temos todas as informações na ponta dos nossos dedos. O meu único cuidado é que, em termos de saúde, me mantenho em sites governamentais, de associações médicas e ONGs respeitadas, afinal, qualquer pessoa pode colocar um site na internet e temos que cuidar com as informações que aplicamos em nossas casas.

4. grupos de apoio virtuais e blogs: Também está na categoria da internet mas resolvi separar pois é um capítulo à parte. Quando temos nossos filhos, tantas coisas nas nossas vidas mudam e temos tantas dúvidas e histórias para compartilhar que esses encontros virtuais acabam nos proporcionando um escape para tudo isso. Quantas amigas birtuais fiz ao longo destes três anos desde que estava grávida de Helena e montei o blog? Há momentos em que só vocês me entendem, meninas... adoro suas visitas!

5. Skype e MSN e Webcam: Computador também não é só coisa ruim para as crianças. Aqui Helena ainda aprende a falar no telefone, mas é craque de conversar com as avós, tios e tias pela webcam do Skype. Se a vovó não liga a câmera  ela fala "apaiece, vovó!". Uma gracinha de se ver! Com isso, desde pequena evitamos que ela estranhasse os parentes, que moram todos muito longe. QUando chegávamos à casa deles, ela ficava meio ressabiada por uma meia hora com o novo ambiente e passava.

6. interpretação de choro: Outra ajudinha que a tecnologia trouxe para todas nós, principalmente para as mamães e papais de primeira viagem. Eu desde muio cedo conssegui identificar o que o choro da Helena queria dizer: se era sono, fome, manha, dor, etc. O Marlon, no entanto, diz que para ele choro é choro. Então, mais um programinha para smartphones e IPhones. Nesse caso, você aproxima o celular do bebê e o software interpreta o motivo do choro. Não experimentei esse, mas parece interessante, né?

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