quinta-feira, 24 de maio de 2012

Bodas de cerâmica ou vime

Bom dia!!!!

Hoje estamos completando, eu e meu amor, nove anos de união. Como sempre, aniversários são momentos de balanço, de reflexão e planejamento. Então, lá vamos nós!

Nosso amor começou alguns meses antes do dia 24 de maio de 2003. Eu já me encontrava perdidamente apaixonada pelo Marlon. Ele, no entanto, tinha planos de ir viver com a namorada e eu já me resignava pois ele parecia gostar dela de verdade. Minhas amigas me diziam que  eu era boba e que deveria lutar por ele mas, na minha cabeça, se ele gostava dela, não havia motivo para atrapalhar. Queria que ele fosse feliz e eu superaria.

Mas, a namorada não era flor que se cheirasse, aprontava todas e o namoro acabou. Nós já éramos amigos e nos aproximamos ainda mais. Depois de algum tempo, em um boteco pé-sujo de sinuca no Itacorubi, em Floripa, ficamos pela primeira vez, e casamos. Naquela noite, ele pediu para dormir na minha casa. Eu ofereci o sofá e ele aceitou (não sem alguma negociação - kkkkk) e nunca mais foi embora.

Começava a nossa jornada. Ele desempregado logo após o doutorado, eu me formando e resolvemos enfrentar o mundo juntos. E esse amor passou fome (que eu matava comendo polentina e bebendo água), morou em barraco, contou moedinha para comprar pão.

Esse amor batalhou apesar da falta de apoio e da força que algumas pessoas faziam contra. Esse amor achou amizade nos lugares mais improváveis. Pessoas cruzaram nosso caminho e viram a luz desse sentimento puro. E cada um de seu jeito, ajudou. Com uma palavra amiga, com R$10,00 para compra pão (e como duraram), com trabalho, com bate-papo descontraído.

Em 2006, tomamos um baque. Nosso primeiro filhotinho, tão desejado, não se desenvolveu. Foram dias muito difíceis, seguidos por meses mais difíceis ainda. A ferida custou a cicatrizar, as coisas estremeceram. Mas, resolvemos que já tínhamos passado por muita coisa e que passaríamos por mais essa.

Em 2007, veio o chamado do concurso público e a mudança para Cuiabá. Nossa vida mudou. Víamos uma luz no final do túnel. A separação temporária, a luta, o desgaste, tudo valia a pena.
Finalmente tentamos de novo e, logo de primeira tentativa veio Helena, que nasceu em 2008. Um anjinho em nossa vida. Aprendi a ser mãe com os livros e a internet. Fizemos novas e lindas amizades que seguirão para toda a vida. Muitos me socorreram, choraram e riram conosco.

No Natal de 2009, tivemos a notícia de que seríamos papais novamente. Ficamos exultantes! Mais uma gravidez de primeira - kkkkk. Brincávamos, bebê aqui é só querer... Fiz uma ultra e soube que tudo estava bem. Na segunda, com 12 semanas, quase caímos para trás, eram gêmeos!!!!!!

Mais uma vez a vida brincou com a gente. Os planos mudaram todos. O bebê que nasceria em Floripa ficou para Cuiabá mesmo, trocamos de carro (pois um Fiesta Hatch que já estava quase quitado não acomodaria 3 cadeirinhas), minha avó deu o outro berço e demais móveis dos bebês, o enxoval dobrou de tamanho. Vovó Duda deu cadeirinhas e roupinhas pois, eu de cama desde o 6º mês não pude ver nada.

Papai teve que pedir licença no trabalho para ficar um mês em casa cuidando da mamãe e da Helena, depois a vovó Duda chegou para assumir.

E nossas filhas nasceram sem enfeite de porta de maternidade, sem lembrancinhas nem montes de visitas. Foram direto para a UTI. Lá ficaram 15 dias enquanto nos virávamos para atendê-las e à Helena.

Quando voltaram para casa, o casal entrou em suspensão. Éramos apenas papai e mamãe. Eu passava 9 horas por dia com alguém pendurada no peito e o Marlon com a Helena. Foi bem puxado mas, gostoso.

Fomos nos descobrindo de novo, adaptando a rotina e começamos a achar tempo para sair um pouco (Graças à vizinhança que dava uma MÃOZONA com as molecas) e namorar de novo.

E em 2011, a vida aprontou de novo. Marlon baleado, lutando pela vida e eu com três filhas para cuidar. Mais uma vez, descobrimos novas amizades e percebemos a força de outras. Hoje agradeço a Deus por tudo isso pois mudou muita coisa para melhor (mês passado fez um ano de tudo isso e vou escrever um fechamento mas, vai ficar para outro dia).


Depois da recuperação, a mudança. Agora estamos em Curitiba e muito felizes apesar de ainda sem a mudança e meio acampados. Hoje, acordamos às 06:00, arrumamos três nanicas e corremos para a rua. No elevador, é que temos tempo de nos desejar Bom Dia, dar um beijinho e um abraço. Mas isso faz meu dia começar bonito.

Depois do almoço, meninas na cama, sentamos para ver TV e tomar chimarrão juntos.

Nos finais de semana, nos nossos piqueniques, às vezes me pego com os olhos cheios de lágrimas ao olhar nossa família tão bonita e saber que lutamos muito para conseguir isso.

Hoje, no nosso aniversário de 9 anos, estamos bem. Ninguém quer ou acha que nosso casamento vai acabar, não lutamos mais, planejamos. Estamos numa fase serena, gostosa e pretendemos aproveita ao máximo pois sabemos que outros percalços virão.

E já sonhamos com as filhas criadas, com viagens a dois, com os maridos (ou esposas) delas vindo visitar. Sonhamos com os netinhos que vamos estragar.

Quero agradecer a todos que nos apoiaram incondicionalmente, aos que viram desde o começo que nosso amor era forte.

Aos que nos conheceram durante essa caminhada e fizeram muito mais do que eu poderíamos esperar de alguém.

E, obrigada aos que foram contra e aos que não acreditaram. Se não fosse por vocês, talvez não estivéssemos juntos pois as dificuldades nos mostraram o que é realmente importante e fizeram de nós pessoas mais maduras.

Muitas pessoas dizem que casamento é rotina, que perde a graça. Para mim, casamento cai em rotina mesmo mas, é gostoso demais saber que todos os dias meu amor faz parte da minha vida. Amor nem sempre é tão glamouroso quanto a paixão mas, é algo que toma conta da gente. O amor que sinto, faz parte de mim, de uma forma tranquila, gostosa, confortável como um chocolate quente num dia muito frio. Não agita, não alucina, não desespera. Acalma, amadurece, serena. Pode parecer um tédio mas, quem vive, sabe que não há sentimento melhor.

Nesses nove anos, o lado financeiro piorou, melhorou, piorou de novo, piorou mais ainda, melhorou outra vez. O Marlon fumava, parou, voltou, parou, voltou, parou, voltou, parou, voltou e agora está parado. Planos foram feitos, desfeitos, refeitos, modificados. Mas uma coisa não mudou: minha família vem primeiro.

Marlon, você é o meu grande amor e espero que vivamos esse casamento por muitos e muitos anos ainda. Afinal, ainda tem muita coisa para a gente experimentar junto, né?

Parabéns, amor


terça-feira, 22 de maio de 2012

Fim de semana em Floripa

Esse final de semana a família foi dar uma voltinha. Precisávamos ir a Floripa buscar alguns itens na casa da minha mãe: tapetes, aquecedor, lençol elétrico, etc. Mas, enfim, saímos.

Então, o Marlon pediu para folgar na segunda-feira e saímos sexta na hora que ele voltou do trabalho. A saída demorou um pouco mais do que gostaríamos pois foi tudo decidido na última hora.

A viagem de ida correu tranquilamente, até que o Dramin perdeu efeito e depois de tomar um suquinho e uva, a Flora vomitou perto de Barra Velha. Paramos na beira da estrada, trocamos a roupa da nanica, limpamos o carro e seguimos até Balneário Camboriú.



Lá, fomos visitar a Bisa. As gêmeas adoraram o Pipoca (maltês da minha avó) e ficavam chamando ele o tempo todo "popóóóóócaaaaa". E como o Pipoca é filhotão, estava adorando.

No sábado, depois do café da manhã na padaria, fomos para o programa de índio. A Bisa quis ir passear no Shopping! Agora, imaginem três crianças pequenas, cansadas de ficarem comportadinhas dentro do carro por horas, soltas dentro de um Shopping!!!! Foi um pandemônio!!! Quando finalmente convencemos a Bisa de que elas estavam mortas e voltamos para casa.





As pequenas então descansaram e depois partimos para Floripa. Lá teve churrasco na casa da Vovó Elenita e do Vovô Décio. Todos os titios e titias estavam lá também e foi uma bagunça.


 No domingo, ficamos em Jurerê na casa da minha mãe. As crianças precisavam de um dia dentro da rotina para descansar e eu achar as coisas que eu precisava. De manhã, papai deu uma saidinha para comprar leite  e pão e eu fiquei me divertindo mostrando fotos de quando eu era criança para Helena, enquanto Flora e Iris bagunçavam tudo - hehehehe.

À noite, Helena foi dormir na casa da vó pois iríamos até lá almoçar na segunda antes de sair. E eu e o Marlon, pusemos as gêmeas na cama e assistimos à Amelie Poulin. Uma graça de filme.

À tarde, o Dindinho da Helena, a Dindinha e a Dinda Postiça, foram visitar também e passamos um dia muito gostoso matando as saudades...

Na segunda, como era planejando, acordamos, arrumamos tudo e, por volta de meio dia, saímos para a casa da minha sogra. Lá, almoçamos, deixamos as meninas brincarem e partimos para Curitiba por volta das 14:00.

Às 15:30, próximos à Barra Velha, tivemos uma revelação: Marlon esqueceu sua carteira e chave de casa em Jurerê. Resultado? Voltamos mais uma hora e meia de viagem, deixamos as meninas na Palhoça com minha sogra dormindo e fomos a Jurerê buscar as coisas dele. Depois, dormimos na Palhoça e saímos às cinco da manhã.

Para fechar com chave de ouro, Marlon ainda esqueceu o celular dele e teve que voltar (mas dessa vez só tinha andado duas quadras), acordar o pai dele de novo para buscar.

Enfim, voltamos... a viagem foi super tranquila e as meninas dormiram quase o tempo todo. 



Pérola da Helena: Nossa pequena dormia tranquilamente e, de repente, falou alto (até assustou a mamãe): Mamããããeeee! Que horas clareceu o dia?

- Agora há pouco, filha - kkkkkk

E a pequena desmaiou de novo...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Trabalhando em Casa

Oi gente

Agora já faz uns meses que organizei para mim um cantinho aqui em casa para eu trabalhar. Eu mesma fiz o mural, o painel para prender as pranchetas e utensílios, a prateleira (claro que o maridão é que aparafusou tudo devidamente na parede - kkkkk). Ficou assim:




Então, adorei meu cantinho, embora seja pequenininho (sou sóóóóóó um pouquinho espaçosa). E aqui me sento todos os dias para trabalhar.

Sinto falta de várias coisas que ainda estão em Cuiabá: minha cadeira de escritório, minha escrivaninha maior, meus livros todos e meu computador (porque aqui uso o netbook que é muito pequenino para digitar longos textos e trabalhar com imagens). Mas, a energia é ótima, sabe?

Quais as vantagens que percebo?
Sempre gostei de estar em casa. Às vezes tenho uma inspiração para uma "Dica do Sosseguinho", e já sento e escrevo. Posso responder às minhas clientes quase que imediatamente e, quando uma das nanicas não está muito bem, posso largar tudo e ficar com ela.

Quais as desvantagens?
Não tenho horário. Às vezes tenho uns "BOOMs" criativos e não consigo parar de escrever, criar. Até de madrugada eu levanto e venho trabalhar. Por outro lado, às vezes as tarefas diárias me sufocam. Vou levar as crianças na escola, volto, vou ao mercado, ao pilates, comprar alguma outra coisa, e... quando vejo, já é hora de buscá-las e eu quase não trabalhei.

Tentativa de organização
Uma vez percebida essa confusão entre a Renata mamãe dedicada e a Renata consultora/empresária, nas últimas semanas tenho tentado organizar melhor meu tempo. Nos dias que tenho pilates, já faço tudo de rua: mercado, compras, idas e vindas. Nos outros dias, fico em casa a manhã toda trabalhando. Tenho aproveitado também o momento sonequinha das meninas à tarde. Depois que elas acordam, aí sou delas. A não ser que haja algo muito urgente, das 16:00 às 19:00 (hora que dormem), deito no chão e brinco com a molecada. Na sexta, normalmente dou uma cochilada à tarde junto com elas para aguentar a pós à noite. 

Quem mais aí trabalha em casa??? Como faz?

E agora... uma propagandinha básica!

Quem quiser conhecer meu trabalho, é só dar uma entradinha aqui: www.sosseguinho.com.br
Tenho a página no facebook: www.facebook.com/sosseguinho

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Beijokas Enormes