segunda-feira, 26 de abril de 2010

Memórias de uma mãe enclausurada

Oi gente


Tenho andado muito ausente, eu sei, mas as coisas não andam muito fáceis. Agora passo a maior parte de meus dias no quarto deitada lendo. Aliás, alguém aí tem livros para mandar emprestados? Só esta semana já li toda a série Crepúsculo (quer dizer... o Amanhecer vou terminar hoje) e hoje vou ter que começar a vasculhar as livrarias on-line para buscar mais diversão.

A parte física não é tão ruim. Ficar deitada é chato e provoca algumas dores no corpo, mas aí levanto, tomo um banho, desço para fazer um lanche e isso melhora. O pior é me perceber mais debilitada a cada dia e ver nos olhinhos da Helena que ela não entende direito o que acontece.

Nunca culpo a gravidez pois não quero que nutra sentimentos ruins com relação a suas irmãs, mas às vezes digo que mamãe não pode brincar porque está dodói. Me parte o coração o modo como ela chega devagarinho perto de mim e me beija perto do pescoço. Depois pergunta: "Passou?".

Acho que é o que mais machuca... ela não escolheu ter irmãs, né? Da minha parte coloco na cabeça que tenho que passar por isso para ficar com minhas filhinhas e isso me basta, mas quando olho para ela chorando que quer ficar comigo quando não aguento mais cuidar dela é muito triste.

Mas sei que vamos superar isso. Ela está tendo bastante atenção da tia e assim que puder coloco as gêmeas numa rotina que me dê algumas horinhas sozinha com ela. Vai ser gostoso de novo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Na busca de outra auxiliar... de novo!

Oi gente...

Parece mais um capítulo de uma saga sem fim, mas há dois dias minha empregada não dá mais notícia. Hoje liguei para o Sine e abri a vaga novamente. Vou esperar ver se ela aparece e então demito. Senão, espero chegar o final do contrato de experiência de um mês que fiz com ela e vou na casa dela (por sorte pedi comprovante de residência) para demitir e dar baixa na carteira.

Se não fosse a presença da Bruna por aqui, esta semana eu estaria completamente perdida! Hoje ela assumiu a casa. Quando volteiu de deixar a Helena e ir ao mercado ela tinha arrumado os três quartos e estendido a roupa. Ainda lavou a área dos cachorros e varreu e passou pano na casa. Eu me sinto uma inútil, mas tenho que exercitar a humildade de aceitar a ajuda dela, já que não tem jeito mesmo.

Até esse post estou escrevendo a prestações. Escreve um pouco, descansa um pouco e assim por diante. Amanhã o Marlon volta e as coisas devem melhorar porque a Bruna não dirige e ter que arrumar e levar a Helena para a escola está me cansando também por causa da escada aqui em casa, a rampa da escola e o tira e põe no carro. Além disso, meu amor, meu amigo e meu porto-seguro, né? Como sinto saudades dele!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ai minhas empregadas

Oi gente

Já dá até um cansaço passar aqui para falar disso mas minha funcionária que já tinha faltado no sábado dizendo que tava doente, trabalhou ontem normalmente e hoje faltou de novo.

Desta vez, nem ligou, pediu para a mãe ligar. Falou que ela tinha acordado com dor de cabeça e resfriada e que não viria. CACETADA!!!! O Marlon tava com princípio de pneumonia e foi pra Brasília trabalhar (já tá bem agora...) e ela tá com dor de cabeça pede pra mãe ligar como se estivesse morrendo.

Falei que tudo bem, que essas coisas aconteciam mas que queria um atestado médico para documentar tudo direitinho. Ela argumentou que não tinha como levar a filha pois estava trabalhando mas fui firme (apesar de tranquila).

Agora a noite liga a mãe de novo dizendo que ela está muito mal mas que a médica do posto não quis dar atestado...

Alguém aí já viu isso? Normalmente só de dizer que tá enjoado o cara já dá um dia de folga. Se a médica recusou ela não deve ter nada mesmo. Diz aí quem já trabalhou gripado????? Pois é uma doença seríssima! Completou dizendo que ela só vem amanhã se estiver melhor e que eu desconte o que achar.

Bom... como ela está começando aqui a pouco tempo vou descontar tudinho que a lei me permite para dar um tranco bem dado e ver se ela entra nos eixos. Afinal, nem a roupa da corda eu consigo tirar de dor nas costas... se ela não vem fico vendida!

Vou te contar uma coisa... ow povo difícil!