segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sensação de Onipotência

Vocês já tiveram a sensação de poder tudo? Hoje estava relembrando essa sensação. Acho que uma das vezes em que ela foi mais marcante para mim, foi a primeira vez que pisei na UFSC depois de saber que tinha passado no vestibular. Eu olhava tudo ao meu redor, lá, em frente ao Básico e à Reitoria e era um dia lindo. Eu transitava pela UFSC desde muito menina. Conhecia muito lá de dentro por conta do meu pai que é professor por lá. Mas, depois de passar no vestibular o negócio foi bem diferente.



Eu tinha a sensação de que aquilo tudo me pertencia e, de certa forma isso era verdade uma vez que poderia assistir praticamente todas as matérias que quisesse e que poderia fazer vários estágios (como fiz) e conhecer todo um mundo novo, onde a informação estava completamente à minha disposição. Nunca encontrei lá nenhuma pessoa que retivesse conhecimento. Tudo era disponível.

Hoje revivi isso na Biblioteca Pública do Paraná. Enquanto caminhava pelas salas buscando os livros que queria e precisava, pus-me a pensar que tudo ali também me pertencia e estava à minha inteira disposição. Que toda aquela informação me permite viajar no tempo e para qualquer parte do mundo ou dos sonhos. Foi muito gostoso.



Sou maluca ou mais alguém já sentiu isso?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Antes a Copa dependesse de Rodoviárias

Oi pessoal

Essa semana está super corrida! Minha avó paterna, caiu da cama no dia 31 e quebrou o ombro. Depois de uma semana, voltou ao ortopedista e descobriu que o osso tinha saído do lugar e que ela teria que operar. Sendo assim, peguei o ônibus no domingo à noite para Balneário Camboriú para ajudar a tocar a papelada da cirurgia e da Unimed.

Fiquei surpresa ao descobrir que poderia comprar a passagem pela internet (há muito tempo não viajava de ônibus). Ao chegar na rodoviária, em uma máquina de auto-atendimento, basta digitar o número da reserva e a passagem é impressa.

Dentro do ônibus (que saiu na hora exata), o espaço para os passageiros é o DOBRO do dos aviões. A viagem foi super confortável. Ao chegar em Balneário de madrugada, peguei um táxi e fui ao apartamento. Tudo na maior tranquilidade, tudo na hora e nada de check ins atrapalhados, horas de antecedência em aeroportos, etc... Antes a Copa dependesse das rodoviárias. Eu estaria muito mais confiante.

Bom, consegui deixar a papelada da cirurgia encaminhada e pude dar alguns dias de atenção à minha avó. Foi meio complicado porque dependemos de dois ortopedistas, um anestesista e um eletrofisiologista para monitorar o marcapasso dela mas, conseguimos uma data. Semana que vem é a cirurgia e eu vou novamente ficar com ela.

Por aqui, devo dizer que o papai deu um show! Fico feliz de ver que, apesar de querida, já sou uma mãe praticamente desnecessária. O papai deu conta de todas, manteve a rotina, levou as pequenas para passear no parque, fez supermercado. É... meu marido não é desses indefesos que sofrem para ficar com um filho que seja. Meu marido é paizão de verdade e participa ativamente da vida das filhotas. Cada dia me apaixono mais!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Nervous Breakdown


Olá pessoal

Essa semana foi PUNK! Bom, segunda-feira passada, o Marlon recebeu uma ligação dizendo que teríamos que voltar para Cuiabá no dia 30 de junho. Os motivos, detalhes e questões técnicas não vêm ao caso pois fazem parte do trabalho dele. O negócio é que a transferência definitiva está demorando e não teriam mais como nos manter aqui provisoriamente.

Na hora, assumi minha postura costumeira: vamos fazer o possível para reverter a situação e, se não for possível, voltamos, paciência.

Beleza? Mais ou menos. Na terça de manhã comecei a estudar e minha cabeça começou a girar rápido demais. Pensava em coisas como matrículas em nova escola, avisos prévios de apartamento e empregada, o que fazer com as coisas que já compramos aqui, etc. Em certo ponto, deu pane e meu cérebro desligou. De repente eu tentava pensar e nada funcionava. A sensação super familiar me apavorou. Foi assim que fiquei logo após o "acidente" do Marlon há um ano.

Liguei para o psiquiatra que vem me acompanhando aqui e consegui uma consulta para quarta. Há quatro meses eu não usava a medicação que me tinham receitado no pós-trauma e usava homeopatia. Mas, agora ele resolveu voltar com a medicação porque eu estava muito desestruturada. Segundo ele, vou utilizar esse remédio por cerca de 90 dias e, se tudo correr bem, tentamos tirar novamente. Na volta para casa o Marlon parou na farmácia e já compramos tudo. Hoje é o quinto dia e já consigo dirigir e escrever um pouco. A memória ainda está péssima e a concentração complicada mas, se passou uma vez, vai passar de novo, certo?

Quanto à transferência, o Marlon está tentando resolver. Conseguiu algum tempo a mais e agora estamos nas mãos de Brasília e com os dedos cruzados!